Eixo 1 – Políticas linguísticas e currículo
- Como é que as mundializações, as ideologias (económicas, linguísticas, nacionais, políticas, religiosas, escolares) e as políticas linguísticas e curriculares se alimentam, se questionam, se transformam (ou não) mutuamente?
- Que dinâmicas de uniformização e diversificação das políticas linguísticas (educativas) e curriculares podem ser descritas e problematizadas na era das mundializações? Que tensões, dilemas, antinomias e práticas em DLC daí decorrem?
Eixo 2 – Ensino e aprendizagem de línguas
- Que competências linguísticas desenvolver nos alunos na era das mundializações? Que pressupostos e princípios educativos podem promover estas competências, tendo em conta as tensões local-global?
- Qual é o lugar do QECR na era das mundializações: em que ponto estamos? Que contribuições e que limites estão a surgir na atualidade?
- Porquê e como ensinar e aprender línguas em contextos marcados pela globalização? O que é necessário avaliar em matéria de educação e formação em línguas? Com que objetivos e abordagens?
- Qual o papel e o estatuto do digital nos dias de hoje, tendo em conta a complexidade das configurações pedagógicas e sociais que enquadram os processos de ensino-aprendizagem de línguas, em sala de aula e fora dela (nomeadamente, a educação em casa, a educação comunitária, as comunidades de aprendizagem)? Quais são os efeitos na autonomia e nas dinâmicas de inclusão/exclusão dos alunos?
Eixo 3 – Formação dos atores educativos
- Como é que as mundializações questionam os currículos de formação dos atores educativos? A que dinâmicas e efeitos transformadores destes currículos assistimos neste momento?
- Que objetivos de formação poderão responder aos desafios das mundializações? Que competências devem ser desenvolvidas nos vários atores responsáveis pelo ensino de línguas? E nos formadores?
- Que estratégias de formação somos capazes de elaborar e colocar em prática? Com que parcerias e com que recursos?
- Como promover, acompanhar e avaliar o desenvolvimento profissional dos diferentes atores, incluindo o dos formadores de formadores?
Eixo 4 – Investigação e disseminação do conhecimento
- Como é que os conceitos e teorias em DLC se (re)configuram no processo de circulação internacional? Como é que estes conceitos reconfigurados, provenientes de diferentes geografias, se articulam de forma a refletir a dinâmica dos espaços de educação e de formação? Que flexibilidade observam estes conceitos nos seus movimentos no espaço, no tempo e nos discursos?
- Que forças e dinâmicas (em particular interdisciplinares e de mobilidade dos próprios investigadores) provocam o surgimento ou desaparecimento de questões, temáticas e metodologias de investigação em DLC?
- Como pensar a investigação em DLC na era das mundializações, em termos epistemológicos, metodológicos, paradigmáticos e de abordagens investigativas? Como desenvolver práticas e instrumentos de investigação adequados aos contextos e aos participantes? Que considerações éticas devem ser consideradas?
- Que princípios, práticas e línguas de comunicação da investigação em DLC adotar, de forma a garantir uma difusão equitativa do conhecimento científico?
Temáticas privilegiadas
- Conceitos e conceptualizações em DLC na era das mundializações;
- DLC / didática do plurilinguismo / abordagens plurais;
- Questões de política linguística e educativa;
- Currículo de línguas e o repto das mundializações;
- O peso das ideologias (económicas, linguísticas, nacionais, políticas, religiosas, escolares, etc.) na educação e na formação em línguas;
- Mobilidades (geográficas, virtuais) e o seu impacto na DLC;
- Diversidade das epistemologias em DLC e diálogos inter-epistemológicos;
- Internacionalização da investigação e da formação de professores;
- Especificidades e transversalidades dos contextos, das metodologias e dos públicos.